quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Celebrar vs. Não celebrar

É o último dia do ano. Altura dos habituais balanços e das resoluções para o novo ano.

O ano que agora termina começou bem. Muito bem até. E foi melhorando. Conheci novas pessoas, fui mudando mais um pouco e acabei por (re)encontrar uma pessoa que significou e significa muito para mim.

Mas existe aquela expressão "tudo o que sobe, tem de descer"...
E em Maio descambou um bocado. Mas uma pessoa ainda se mantém firme, apesar de tudo. Chegou o Verão. Sol, calor, praia e mais umas quantas surpresas desagradáveis. Mesmo assim, mantém-se de pés firmes na terra. Há que seguir em frente.
Mudo de casa, passo a ter verdadeiramente o meu cantinho e chega o Outuno. E com ele mais um descarrilamento. Desta vez as pernas vacilam, mas aguenta-se o melhor que se pode.
E chegamos já perto do fim do ano e com ele o golpe da misericórdia - Esperem... Esperem... Toma lá que já levaste!
O que já vinha a ameaçar desde meio do ano, junta-se tudo ao mesmo tempo e temos um aparatoso descarrilamento.

O ano termina agora. Finalmente! Estes últimos meses então, foram verdadeiramente para esquecer. O novo ano começa dentro de pouco tempo... Traz a promessa de novas oportunidades, de um recomeço.

Mas enquanto não se recomeça... É só um novo dia. Novo mês. Novo ano. Mas na prática nada realmente muda. Apenas o número, é só. O que aconteceu, continua a ser um facto. O que está para resolver, assim se mantém. Não é por passar a escrever 2010 a partir de amanhã, em vez de 2009 que alguma coisa se altera.
Não tenho o que celebrar e por isso não o vou fazer.

Apesar disso, queria desejar a tod@s , com celebração ou não, boas entradas. Espero que 2010 seja um ano muito melhor que o que agora termina. E agradecer a quem entrou na minha vida em 2009.

Sozinha

Há muito tempo que não fazia destas...
Ir para a sessão da meia noite ao cinema, sozinha. O filme escolhido - "Lua Nova", não é nada do outro mundo. Mas como gosto dos livros, valeu a pena ir ver à mesma. Escusado será dizer que os livros continuam a ser bem melhores.

Mas o que merece mesmo o post é ir ao cinema numa sala completamente vazia. Penso que a culpa é das horas da sessão e também porque o filme já estreou há mais de um mês.
Anyway... Soube muito bem! Já lá ia algum tempo...

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Apelo II

Depois do post anterior e porque todos tem direito de resposta, aqui fica o que recebi via mail até agora. Abstenho-me de qualquer tipo de comentários, já que as respostas são por si só esclarecedoras.

"Obrigada pela sua mensagem.

O Bloco de Esquerda sempre defendeu o acesso ao casamento civil de homossexuais e lésbicas. É uma discriminação que ainda persiste e que, do nosso ponto de vista, contraria o espírito da Constituição.
Não concordamos com a opção do Governo em proibir o acesso à adopção pelos casais do mesmo sexo. Há muito que a nossa posição é conhecida e pensamos ser uma hipocrisia adiar esta questão. Até porque, como todos e todas sabemos, um homossexual ou lésbica, sózinho pode adoptar, mas se for um casal já não pode. Parece (?) um castigo.
Da minha parte, não tenho dúvidas de que estaremos sempre do lado dos avanços de civilização na consagração de direitos e de combate às discriminações.

Com os meus melhores cumprimentos

Helena Pinto
Deputada do Bloco de Esquerda"


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"Exm.ª Senhora,

Eu votarei favoravelmente ao casamento. Sempre o defendi. A adopção será a batalha seguinte, sendo por agora necessário ultrapassar algumas barreiras sociais, de modo a não colocar a sociedade liminarmente contra.

Votos de Feliz Ano Novo, com um abraço,

Luiz Fagundes Duarte
Deputado"

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"Exmos. Senhores

Agradeço o número significativo de mails que recebi apelando ao voto favorável ao casamento, e nalguns casos à adopção, entre pessoas do mesmo sexo. A participação dos cidadãos na vida política é algo que deve motivar todos os que, em seu nome, exercem funções públicas.

Devido ao elevado número de mails, responderei em conjunto, pensando que esta resposta será suficiente. Fico, ainda assim, disponível para demais esclarecimentos ou questões.

Compreendo a importância dada ao tema por muitos que vivem há anos o activismo LGBT, e pelos que não o fazendo acham que esta alteração faz sentido, neste momento. Penso que será também compreensível que como Deputado não possa valorizar estes projectos de forma diferente dos demais. Não o faço e, devo dizê-lo, acho que são de oportunidade política bastante duvidosa. Mas cada partido pode, legitimamente, marcar a sua agenda. E cá estamos para a discutir.

Quanto à questão em concreto, é público que não sou favorável às soluções jurídicas de casamento e adopção por pessoas do mesmo sexo. É uma posição política com sustentação jurídica.

Considero que o contrato de casamento constante do Código Civil é claro na opção numérica e de género: refere-se a duas pessoas, de sexo diferente. E pode alterar-se essa definição? Como diz o anúncio, pode mas não é a mesma coisa, ou seja, a criação de um novo conteúdo implica a respectiva criação de um novo conceito jurídico, concretamente, um novo contrato. Admito a discutibilidade desta opção No entanto, o direito comparado mostra que apenas 7 países optaram pela confusão, em termos jurídicos, entre uniões de pessoas de sexo diferente e do mesmo sexo, enquanto que, são mais de 30 os países que optaram pela manutenção do conceito de casamento e pela criação de um novo contrato para pessoas do mesmo sexo. A título de nota, lembro que mais de 80% dos países do mundo proíbem ou não reconhecem uniões entre pessoas do mesmo sexo.

Ainda no que diz respeito à legislação nacional, a solução de integração das uniões entre pessoas do mesmo sexo no conceito de casamento, torna inevitável a adopção. Esta inevitabilidade acontece por via de opção, como consta do projecto do BE ou por via de inconstitucionalidade da exclusão, como sucede na Proposta do Governo. E no que diz respeito à adopção, sou contra, fundamentando a minha posição na Declaração Universal dos Direitos da Criança. Esta Declaração refere como direito de cada criança, ter um pai e uma mãe. Entendo que este direito pode ser satisfeito parcialmente, apenas por um pai ou por uma mãe. É, fundado neste principio que, de facto, já há homossexuais que adoptam crianças. Fazem-no em nome individual, quando é considerado que essa é a melhor solução para a criança. Assim estamos perante uma excepção, fundada no superior interesse da criança. Não devemos, em meu entender, transformar essa excepção, fundada no superior interesse da criança, numa regra fundada nas expectativas dos adoptantes.

Aqui fica a minha posição política sobre o objecto dos vossos apelos, como disse fico disponível para esclarecimentos ou questões.

Mais uma vez saúdo o vosso espírito participativo, que espero reencontrar noutras discussões relevantes para o futuro de Portugal.

Saudações democráticas

João Pinho de Almeida
Deputado do CDS-PP"


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Agradeço o seu mail.

Pelo meu lado - e dos/as deputados/as do Bloco de Esquerda - pode contar com toda a firmeza nesta luta essencial contra a discriminação, pela igualdade e os respectivos direitos. Todos eles e não apenas uma parte. Dia 8 não faltaremos às nossas responsabilidades de força política empenhada no combate contra todas - insisto, todas - as desigualdades que inferiorizam.
Saudações cordiais.
José Manuel Pureza

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Agradeço as suas palavras.

De facto, a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo é um avanço significativo na nosso país.
Encontramo-nos perante o momento histórico em que essa desigualdade que existia será terminada.

Infelizmente, as lições que levaram a este avanço não foram completamente assimiladas por todos.
Assim, agora, o Partido Socialista pretende criar uma nova discriminação, não garantindo acesso à parentalidade aos casais de pessoas do mesmo sexo.

O Bloco de Esquerda tudo fará para que esta nova discriminação não seja criada. Por isso mesmo, apresentamos um projecto de lei que defende a possibilidade de pessoas entre o mesmo sexo, sem quaisquer discriminações no que toca ao acesso à parentalidade.

Para o Bloco de Esquerda, as discriminações em função da orientação sexual são inaceitáveis numa sociedade moderna. Dessa forma, continuaremos a nossa luta, juntando a nossa voz a muitos portugueses e a muitas portuguesas até que estas sejam totalmente eliminadas.

Agradeço e retribuo os votos de um 2010 com mais igualdade e liberdade.

Saudações Bloquistas,
Pedro Filipe Soares

Apelo

Escreve às deputadas e aos deputados.
Incentiva a Assembleia da República a aprovar a igualdade!

No próximo dia 8 de Janeiro serão votados na AR os vários projectos sobre a igualdade no acesso ao casamento. É importante que escrevas a cada um/a das/os deputad@s apelando a que vote na igualdade!

Proposta de carta:

Assunto: Incentivo à Assembleia da República a aprovar a igualdade!

Cara/o deputada/o,

Aproxima-se o dia da votação dos projectos sobre a igualdade no acesso ao casamento.

Temos a hipótese de começar 2010 a reparar uma das maiores injustiças e discriminações legais: a actual impossibilidade de acesso ao casamento civil para casais de pessoas do mesmo sexo.

Defendo que os casais de gays e de lésbicas devem poder ter acesso à parentalidade em igualdade de circunstâncias. Desafio cada deputad@ a deixar de lado eventuais ideias feitas que possa ter sobre o assunto e a ler os resultados das investigações académicas sérias feitas neste domínio, em alguns casos acompanhando famílias ao longo de mais de duas décadas. Sei que, se o fizerem, chegarão à conclusão inevitável de que nada, absolutamente nada, justifica a actual desprotecção legal das famílias com pais ou mães LGBT - ou qualquer dúvida em relação ao acolhimento legal dos projectos parentais de casais de pessoas do mesmo sexo.

Mas sei também que a possibilidade de regulação pelo casamento da relação de qualquer casal é fundamental e urgente - e independente de qualquer projecto de parentalidade.

Assim, apelo a que tod@s @s deputad@s lutem pela plenitude dos direitos e, caso não seja possível neste momento uma concertação no sentido de garantir avanços no âmbito da parentalidade, apelo a que garantam e apoiem a igualdade no acesso ao casamento não permitindo o protelar da dignidade num campo tão importante como o da conjugalidade.

Votos de um 2010 com mais igualdade e mais liberdade,

(nome)


[recebido via e-mail]

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Ai saudade..

Skunk Anansie - Twisted (Everyday hurts)

"Everyday hurts a little more
'Cos everyday hurts a little more
And I'll do anything
Yes I'll do anything
To belong, to be strong
To say there's nothing wrong"

E cantava bem alto, até os pulmões e a garganta doerem.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O perfeito filme de Natal...

... E de qualquer altura.
Não sei como nunca o tinha visto ou como fui capaz de deixar passar tanto tempo e sem grande curiosidade para o ver. Porque depois de o ter visto esta tarde... Não tenho palavras para o descrever. Simples e complexo. E extremamente bonito. A ter. A ver e rever. Encantador.

As palavras às vezes são tão desnecessárias!


Wall-E

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz Natal!

Antes que se assustem... Estão no sítio certo! Contra todas as expectativas, o Caramelices rende-se ao espírito natalício [ou quase].

Cheguei hoje a casa dos papás. O Natal está à porta e amanhã de manhã ainda vou ter de ir comprar a prenda para a minha mãe que está a faltar. O que me vale é que já decidi o que quero, senão era um desespero!
Sábado à tarde regresso ao sul, que Domingo trabalha-se. Pelo caminho é capaz de ficar a faltar a promessa à minha irmã de a levar ao Noori Sushi. No meio das festas de família, não estou a ver como consigo ir lá com ela...
E assim o tempo da família fica reduzido a 3 dias, com muitas queixas da parte da minha mãe.

Festas felizes a tod@s, para os que gostam e os que, como eu, não apreciam grande coisa desta época. E aproveito o post para partilhar o meu espírito natalício e deixo-vos uma pequena prenda [assim já gosto um pouco mais do Natal]. ;)


Luís Azevedo

Á noite

"Batem leve, levemente,
como quem chama por mim...
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim...

É talvez a ventania;
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho... "


Augusto Gil - Luar de Janeiro

Pois sim...
Batem é nada levemente e é chuva sim, chuvada até. E uma ventania que só vejo as luzes a falhar de cada vez que vem uma rajada mais forte. A árvore nas traseiras, a minha bela vista da janela da sala... Essa coitada no meio da tempestade já foi parar é ao chão.

Neve? Essa é que ainda não vi.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Comichão

Quem me manda armar em Rambo? Ou PSP? Ou em GNR? Ou segurança de hospital psiquiátrico? Ou mesmo porteiro de um qualquer bar? Quem, digam lá?
E quem me manda a mim ser teimosa que nem uma mula e arrastar a ida ao médico, porque afinal de contas não estou a morrer? Quem?
Pois, eu mesma.

E o resultado?
Passar a tarde no hospital e sair de lá com uma ligadura ortopédica no pulso. Pesa ligeiramente. Não consigo mexer muito bem a mão. É quentinha, o que dá jeito nestes dias frios. Mas acima de tudo.... Qual gesso, qual quê? A sensação é igual à do gesso, mas melhor porque o raio desta coisa está a deixar-me louca de comichão desde que sai do hospital.


Quero coçar-me!!!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Finalmente!

Domingo. Um frio de rachar. Escuro lá fora. São 7h da manhã e o telemóvel toca. Completamente a dormir, carrego num botão qualquer e continuo a dormir.
5 minutos depois toca o despertador. Abro um olho à procura do local de onde vem o som irritante e agudo, desligo-o e volto-me para o outro lado para continuar a dormir.
O telemóvel volta a tocar. São 7h10. Abro os olhos e apercebo-me que tinha voltado a adormecer e que foi só por mero acaso que quando desliguei o telemóvel da primeira vez que o coloquei a repetir para 10 minutos depois.

Não me levantei atrasada. E ter-me apercebido disso não me stressou. Soube bem ter dormido e saber que a minha vontade era dormir ainda mais. Finalmente! [obrigada]

E depois fui para o trabalho...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Maura Paoletti - Tempestade

Lá fora chove e faz muito vento... E estou cansada.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Será?



A primeira notícia que ouvi esta manhã:

"A não ser que haja alguma surpresa, o Conselho de Ministros aprova hoje a proposta de lei de legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Um diploma que a Assembleia da República deverá discutir a 14 ou 15 de Janeiro, estando previsto que o debate incida sobre as propostas do Governo, do Bloco de Esquerda (BE) e do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV).

Apesar de diferentes, os diplomas convergem na legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. A possibilidade de os novos casais adoptarem crianças está expressamente prevista na proposta do PEV e fica implícita na do BE. Mas o Governo, recorrendo ao argumento de que não tem "mandato democrático" para avançar com essa medida, porque a sua promessa eleitoral se cingia ao casamento gay, optou por interditar a adopção aos novos casais.
(...)"


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Um momento

Esta música tem qualquer coisa...
Não sei se é a voz, a guitarra, a letra que é bastante simples ou o conjunto todo. Mas definitivamente tem qualquer coisa que gosto e que me deixa... Leve, é capaz de ser a melhor forma de transmitir o que sinto.

Nos últimos tempos tem passado bastante na rádio e tem calhado estar a chegar a casa quando começa, como foi o caso de ontem à tarde quando cheguei de Lisboa e desta manhã. Acabo por ficar ali sentada a ouvi-la e à espera que acabe para entrar em casa.


The Temper Trap - Sweet Disposition

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Escolhas



Existem inúmeras possibilidades e escolhas que temos de ir fazendo.
Esquerda ou direita? Para cima ou para baixo? Responder ou calar? Andar ou correr? Quente ou frio? Café ou chá? etc.

Algumas delas exigem reflexão. Outras são no momento, dependendo do que apetece. E outras ainda são impostas por outra pessoa. As últimas são as que menos se gosta, e em que parece também que as escolhas ficam reduzidas a muito pouco.
Depende de quem o faz. Do que pede. E como o faz. Aceita-se. Ou procura-se alternativas, dependendo do tempo e disponibilidade que se têm para as procurar.

E se a pessoa que o faz, aparentemente, não está ela própria disposta a procurar alternativas? E se as escolhas que impõem a outros, afectam apenas outros, não estando disponivel para também mudar um pouco da sua vida e das suas escolhas?

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Cinco, Cinq, Cinque, Five, Fünf, Viisi, Pénde

A Pano Pra Mangas desafiou-me a aqui escrever cinco revelações sobre mim. O objectivo é sermos cuscas e depois passar a cusquice a outras cinco vizinhas.



É um desafio que, pelo menos para mim, foi mais difícil do que parece à primeira vista. Mas aqui vai.

a) Eu já... estive dentro de água com tubarões [e ia morrendo de medo].
b) Eu nunca... fui muito equilibrada/coordenada nos movimentos [mas agora estou melhor].
c) Eu sei... dizer merda em grego, mas esqueci o resto que me ensinaram.
d) Eu quero... ir ao Egipto.
e) Eu sonho... mas normalmente apenas me recordo dos pesadelos quando acordo.

E agora passo o desafio à a, g, Dantins, Troca & Tintas e vice'.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

She's alive!

Tenho andado assim um bocado desaparecida. Ou então, apareço mas também não tenho escrito nada de jeito, limito-me a copiar qualquer coisa de outro lado e aqui divulgar.

Pois, mas hoje também não venho aqui dizer nada de especial.
Este post tem como único objectivo dizer que estou viva sim. Sei que não tenho ligado muito a este canto, mas tenciono voltar em breve. Mas não hoje, que o que quero agora é ir para a cama.

Espero que o fim de semana prolongado para alguns ou apenas o feriado para outros, tenha sido agradável. Até breve, até porque tenho um desafio para responder. ;)

sábado, 5 de dezembro de 2009

Prémios Média


A rede ex aequo - associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes promove no próximo dia 6 de Dezembro a quinta edição dos seus Prémios Média, no Jardim de Inverno do São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa, às 15 horas, na qual gostaríamos de contar com a vossa presença.

Os jovens homossexuais, bissexuais ou transgéneros, LGBT, segmento da população que constitui o alvo primordial do trabalho que desenvolve a rede ex aequo, a certa altura da sua vida descobrem que a sua orientação sexual ou identidade de género é diferente da norma. Não possuindo informação e com receio de pedir apoio para evitar a discriminação dos colegas, amigos e familiares passam por momentos difíceis, levando, entre outras situações, à solidão, ao isolamento, a comportamentos de risco, à depressão, à baixa auto-estima, ao insucesso escolar e, em casos extremos, mas demasiado frequentes, ao suicídio.

Conhecendo a gravidade destas situações, a rede ex aequo organiza este evento, para homenagear as figuras da comunicação social, artes e espectáculo em Portugal que, através do seu trabalho, dão visibilidade a algumas das muitas dificuldades sentidas pelos jovens LGBT. O seu contributo é fundamental para a desconstrução de estereótipos, infelizmente ainda associados à orientação sexual ou à identidade de género.

Neste contexto, a rede ex aequo, na sua 5ª edição dos Prémios Média tem a honra de distinguir, em ex aequo, as seguintes personalidades:

Ana Zanatti, Actriz e autora, pela abordagem de temas extremamente relevantes para a juventude LGBT no programa “Sete Palmos de Testa”, numa atmosfera de respeito por todas as pessoas e por diferentes pontos de vista aliada a uma grande franqueza e a uma intenção clara de auscultar a juventude.

Rui Vilhena, autor, e Nuno Távora, actor, pela novela “Olhos nos Olhos” (TVI).

Filipe La Féria pela encenação da peça “A Gaiola das Loucas”, onde foram abordadas as temáticas do transformismo e homossexualidade.

Ana Guiomar e Diana Chaves, actrizes, pela novela “Podia Acabar o Mundo” (SIC).

O programa “Prós e Contras” (RTP1), pela inclusão do casamento entre pessoas do mesmo sexo nos seus temas de debate.

Nuno Ropio pelas várias reportagens realizadas ao longo deste ano onde abordou os temas da Homossexualidade e Transsexualidade. “Polícias homossexuais discriminados pelo Ministério da Administração Interna”, “Filhos de lésbicas regem-se pela normalidade”, “Casas de abrigo para jovens gays e lésbicas expulsos pelas famílias”, etc.

Página oficial do evento: http://www.rea.pt/premiosmedia

A entrada é livre.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

"Isto precisa é de um referendo em cada esquina"

"Confesso que não sei se as pessoas nascem com essa característica ou se optam por adoptar o comportamento desviante que a Bíblia, aliás, condena - mas, na minha opinião, os canhotos não deveriam poder casar. Nem adoptar crianças. Um casal de pessoas, digamos, normais, acaricia a cabeça dos filhos como deve ser, da esquerda para a direita. Os canhotos acariciam da direita para a esquerda, o que pode ter efeitos perversos na estrutura emocional das crianças. Na verdade, sou contra a adopção por casais heterossexuais em geral, sejam ou não canhotos. Atenção: não tenho nada contra os heterossexuais. Tenho muitos amigos heterossexuais e eu próprio sou um. Mas não concordo que possam adoptar crianças. Em primeiro lugar, porque é contranatura. Quando olhamos para a natureza, não vemos casais de pardais ou de coelhos a adoptarem crias de outros. Pelo contrário, esforçam-se por colocar as suas crias fora do ninho ou da toca o mais rapidamente possível. Ou usam as suas próprias crias para produzir novas crias. Mas não adoptam. Provavelmente, porque sabem que é contranatura. Por outro lado, a adopção por casais heterossexuais pode condicionar a sexualidade das crianças. Todos os homossexuais que conheço são filhos de casais heterossexuais. A influência de heterossexuais tem, por isso, aspectos nefastos que merecem estudo cuidadoso. Por fim, há a questão do estigma social. Suponhamos que uma criança adoptada por um casal heterossexual é convidada para ir a casa de um colega adoptado por um casal de homens. Como é que o miúdo que foi adoptado por heterossexuais se vai sentir quando perceber que a casa do colega está muito mais bem decorada do que a dele?

Quanto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, mais do que ser a favor de um referendo, sou a favor de vários. Creio que o casamento entre pessoas do mesmo sexo deve ser referendado caso a caso. O Fernando e o Mário querem casar? Pois promova-se uma grande discussão nacional sobre o assunto. A RTP que produza um Prós e Contras com cidadãos de vários quadrantes que se posicionem contra e a favor da união do Fernando e do Mário. Organizem-se debates entre o Mário e os antigos namorados do Fernando, para que o povo português possa ter a certeza de que o Fernando está a fazer a escolha certa. E depois, então sim, que Portugal vá às urnas decidir democraticamente se concede ao Mário a mão do Fernando em casamento. E assim para todos os matrimónios. Se o objectivo é metermo-nos na vida dos outros, façamo-lo com o brio que essa nobre tarefa merece.

Defendo, portanto, uma abordagem especialmente cautelosa desta questão. Sou muito sensível ao argumento segundo o qual, se permitirmos o casamento entre pessoas do mesmo sexo, teremos de legalizar também as uniões dos polígamos. E sou sensível porque, como é evidente, não posso negar que me vou apercebendo da grande movimentação social de reivindicação do direito dos polígamos ao casamento. Parece que já temos entre nós vários muçulmanos, grandes apreciadores da poligamia. E eu não tenho homossexuais na família, nem entre os meus amigos, mas polígamos, muçulmanos ou não, conheço umas boas dezenas. Se toda esta massa poligâmica desata a querer casar, receio que os notários fiquem com as falangetas em carne viva, de tanto redigirem contratos de união civil. Mas, felizmente, confio que os polígamos sejam, também eles, sensíveis à mais elementar lógica: a poligamia é uma relação entre uma pessoa e várias outras de sexo diferente. A reivindicarem a legalização das suas uniões, fá-lo-iam a propósito do casamento entre pessoas de sexo diferente, com o qual têm mais afinidades. A menos que se trate de poligamia entre pessoas do mesmo sexo. Mas, segundo o Presidente do Irão, parece que entre os muçulmanos não há disso."


Ricardo Araújo Pereira in Boca do Inferno
Visão, 3 de Dezembro 09

Ahahah! Muito bom! E mais não é preciso dizer.

Time is running out

Olha que apropriado isto hoje... E já agora aproveita-se para recordar. ;)






Para @s mais curios@s, o alinhamento do concerto:

1. Uprising
2. Resistance
3. New Born
4. Map Of The Problematique
5. Supermassive Blackhole
6. MK Ultra
7. Interlude
8. Hysteria
9. United States of Eurasia
10. Feeling Good
11. Guiding Light
12. Jam (Dom e Chris)
13. Undisclosed Desires
14. Starlight
15. Plug In Baby
16. Time Is Running Out
17. Unnatural Selection

Encore
18. Exogenesis: Symphony, Part 1 (Overture)
19. Stockholm Syndrome
20. Knights of Cydonia


Cheguei mesmo em cima da hora, às 20h. Quanto à banda de abertura, Biffy Clyro, não achei nada de especial e não faz o meu género. Conhecia uma música, a última de a ouvir na rádio e era só. Dispensável, do meu ponto de vista.

Os Muse entram em palco, o concerto começa e a meio da segunda música comecei a pensar que ia mesmo só ouvir o novo albúm que não gosto. Mas heis que sou surpreendida pela terceira música.... É desnecessário dizer que fiquei feliz da vida e o concerto valeu logo ali a pena, não fosse essa a minha favorita de sempre. No início de Supermassive Black Hole estava na casa de banho com a mana, mas ainda voltei a tempo. Feeling Good e Plug in Baby foram de arrepiar, pelas vozes em coro [em ambos] e os saltos [no último]. E muito mais...

Cantei bem alto o concerto quase todo e sai de lá ligeiramente a caminhar para o rouca. Faltou Butterflies & Hurricanes para me ter dado por completamente feliz. E tudo isto para dizer que a correria e o cansaço valeram a pena.

sábado, 28 de novembro de 2009

Fim de indecisão e planeamento

Hoje: Acordar às 7h e ir para o trabalho. Andar de um lado para o outro e sair às 16h. Ir visitar a bichana da vizinha, que esteve quase uma hora armada em anjinho a pedir mimo. Poupar dinheiro em gasolina em terras de nuestros hermanos. Comprar o jantar, que sim nestes dias dá-me muita preguiça de cozinhar só para mim e aproveitar para beber café que o sono já começa a ser muito. E finalmente chegar a casa, com dores no corpo e pronta para me estender e fazer muito pouco o resto do dia. Preciso de uma massagem!

Amanhã: Acordar às 7h e ir para o trabalho. Ir buscar a colega a casa, que fica em caminho, agora que já descobri onde mora. Andar de um lado para o outro, ficar com a cabeça em água [provavelmente] e sair às 16h. Deixar a colega em casa. E por volta destas horas espero estar já perto de chegar a Lisboa. Concerto e por fim, regresso a casa dos papás para dormir.

Segunda: Acordar sem horário! Ir a Lisboa passear um pouco. Aproveitar para visitar o Noori Sushi à hora de almoço para matar saudades. Regresso ao sul. Ir novamente visitar a bichana da vizinha. E por fim, casa.

Terça: Acordar às 7h e ir para o trabalho.

E assim se planeia um fim de semana prolongado...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Festa!

O fim de semana está mesmo aí e há festa.
Sábado à noite adivinhem o que há?

Isso mesmo. E adivinhem quem não vai porque trabalha no fim de semana? Eu mesma. Já a vizinha vai e leva companhia. Que inveja!


E Domingo à noite concerto.
Será que se ficam só pelas novas? [nãao!]


Muse - Uprising


Ou será que também vão buscar as velhinhas e muito boas? [figas]


Muse - New Born

E quem ainda continua a decidir se vai ou não, quem? Acertaram outra vez. Euzinha. Às vezes penso que sim, vou sem dúvida. Outras, aborrece e cansa ir. Afinal de contas, Segunda à tarde tenho de estar de volta. Ai santa indecisão!

Mas acho que vou mesmo. A não ser que mude de ideias entretanto... Nunca se sabe!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Quem diria!

Ontem quando entrei no carro, começou a dar esta música. Som bom e que dá logo vontade de mexer, dançar.

Decidi procurar de quem era a música. E quando encontrei tive uma grande surpresa! Um som bastante diferente do habitual, de tal forma que nunca na vida diria que era Buraka.



Buraka Som Sistema - Restless

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Actividade do dia

"Ok, PCseguro, fala a Caramela. Em que lhe posso ser útil?"


Quem pode, pode. E hoje posso com dois computadores.
Adivinhem de quem são? Dica: Um é meu, mas também não digo qual.

sábado, 21 de novembro de 2009

Inveja!


Massive Attack - Inertia Creeps

Neste preciso momento a minha irmã encontra-se no concerto no Campo Pequeno. E como é uma simpática, já ligou para ouvir duas das "minhas" músicas! Sempre serve de algum consolo, por não estar lá. E ao mesmo tempo faz muita inveja também!


Massive Attack - Angel



Andrew "Mushroom" Vowles, Grant "Daddy G" Marshall e Robert "3D" Del Naja, formaram os Massive Attack em 1987. Nesse momento, foram lançadas as raízes de um movimento inovador a que se chamou trip-hop, originário da cidade de Bristol, que viria ao longo da década de 90 a ser desenvolvido por nomes como Portishead, Tricky, entre outros.

O primeiro single do grupo, "Daydreaming" foi editado em 1990, mas a colaboração entre Mushroom e Daddy G vinha já de trás, dado que ambos eram dissidentes do projecto Wild Bunch, onde trabalharam com Tricky, colaborador regular dos Massive Attack, e Nellee Hooper, membro dos Soul II Soul.
O single de estreia contou com as vozes de Tricky e de Shara Nelson, a cargo de quem ficou também o desempenho vocal nos temas "Unfinished Sympathy" e "Safe From Harm", incluídos no primeiro álbum do grupo, "Blue Lines", editado em 1991. O disco não registou um volume de vendas significativo, mas a comprovar que quantidade nem sempre rima com qualidade, a aclamação da crítica foi evidente e não tardou até que "Blue Lines" fosse considerado um dos álbuns mais representativos dos anos 90.

Após uma pausa de três anos, o trio de Bristol regressou em 1994 com "Protection", disco que, para além das colaborações reincidentes de Hooper, Tricky e do cantor de reggae Horace Andy, contou também com as vozes de Nicollete e Tracey Thorn, dos Everything But the Girl. O álbum, de onde foram extraídos os singles "Karmacoma", "Sly" e "Protection", serviu de mote para um trabalho de remisturas levado a cabo por Mad Professor que resultou na edição de um novo álbum, em 1995, intitulado "No Protection: Massive Attack Vs. Mad Professor".

Em 1997, o grupo editou o EP "Risingson", como meio de promover o concerto que deram, nesse ano, no festival anual de Glastonbury e, um ano depois, a banda apresentou o seu terceiro álbum de originais, intitulado "Mezzannine", disco onde mais uma vez os Massive Attack contaram com a ajuda vocal de Horace Andy, à qual se juntaram Elizabeth Fraser dos Cocteau Twins e a estreante Sara Jay.

O álbum serviu de pretexto para uma digressão que passou por Portugal em Novembro de 1998, ainda com a participação de Mushroom ao lado de 3D e Daddy G.
O grupo regressou a Portugal em 1999, para um concerto incluído na edição desse ano do Festival do Sudoeste, desta vez já sem a colaboração de Mushroom.

Em 2003, regressaram com novo álbum de originais, "100th Window", que para além da habitual colaboração de Horace Andy contou também com a participação de Sinead O'Connor. À semelhança de "Mezzanine", "100th Window" teve direito a apresentação ao vivo no nosso país em dois concertos no Pavilhão Atlântico, em Maio de 2003.
Em 2004, os Massive Attack regressaram a Portugal para uma actuação no Festival Super Bock Super Rock, em Maio, e no Festival Sudoeste, em Agosto.


Paralelamente às edições e concertos, o grupo dedica-se às bandas sonoras para cinema, com o filme de Luc Besson, "Danny the Dog" à cabeça. Em 2006, chega a compilação "Collected", uma edição dupla com todos os singles, temas raros, dois inéditos e todos os vídeos da sua carreira.
Enquanto Del Naja e Grant Marshall regressam a estúdio cada um na sua cidade, para preparar o quinto disco, nos EUA, 'Teardrop', o tema cantado por Elizabeth Fraser dos Cocteau Twins, é popularizado no genérico da série de televisão "House". O grupo continua a trabalhar em bandas sonoras, com destaque para o tema 'Herculaneum', canção final do filme "Gomorra", assinado por Del Naja. Nestas contribuições para a sétima arte, os músicos usam quase sempre o pseudónimo de produção 100 Suns.


Pelo meio, o grupo regressa a Portugal com passagem pelo Super Bock Surf Fest.

Com edição prevista para o Outono de 2009, o quinto disco dos Massive Attack conta com as colaborações de luxo do habitual Horace Andy, junto a Damon Albarn (Blur), Tunde Adebimpe (TV On the Radio), Hope Sandovall (Mazzy Star) e Liz Fraser (Cocteau Twins).



E agora estou à espera para ver se esta também toca por lá para ouvir e ser transportada por mais um bocadinho para o Campo Pequeno.


Massive Attack - Teardrop

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Preguiça, a quanto obrigas!

Finalmente começa a sentir-se o frio e o Inverno por estes lados.
Mas nós às 19h fomos para o café. E o café puxa à conversa e para ali continuamos até às 22h, na esplanada [sim, esplanada de noite e frio, porque era o único sitio onde se podia fumar] de conversa. E lá para o meio lá nos queixavamos dos pés gelados. Ou então tremiamos um bocado com o frio. Mas continuamos. E só às 22h é que nos lembramos que ainda não tinhamos jantado. E que estavamos realmente geladas. E lá fomos para o centro comercial, comer e aquecer um pouco.

Esta manhã acordei com um telefonema [já não me acontecia há muito, mas não tenho saudades] e depois veio a preguiça de levantar. Ainda me virei para o lado e pensei em voltar a dormir, mas entretanto tive capacidade para pensar um pouco e recordar-me que a) não era assim tão cedo quanto isso e b) amanhã trabalho e por isso acordo cedo, logo esta noite tenho de me deitar cedo. Levantei-me e vim para o sofá com a manta em cima. Já faz bem mais frio na rua. Mas está um sol maravilhoso. E para comemorar o dia de sol e frio, à hora de almoço o plano é ir para a esplanada conversar. Mas desta vez, ao contrário de ontem à noite, com sol.

Maluquices de ficar gelada até à ponta dos cabelos por escolha, só se fazem uma vez. E a lição ficou aprendida. Brrr! Que gelo ontem!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Dúvidas "quaise" existenciais

Domingo, 29 de Novembro 2009 às 20h - Muse no Pavilhão Atlântico, Lisboa. E eu tenho bilhete, prenda de aniversário da minha irmã e do seu noivo.

Agora vamos à dúvida, ou ao problema...

Sábado, 28 e Domingo, 29 vão ser dias de trabalho para mim. Das 8h às 16h em Tavira, a 300km [se não for mais ainda] de Lisboa. E Terça, dia 1 de Dezembro, feriado, volta a ser dia de trabalho cá no sul.

A primeira questão que me coloco é como é que vou fazer para estar a tempo e horas no concerto nesse dia. Depois, considerando fins de semana prévios em que trabalhei e me começa a dar a soneira às 20h, pergunto-me se não adormeço ou no caminho para cima, ou no concerto [seria algo extremamente difícil de se fazer, mas...] ou no regresso a casa dos meus pais depois do concerto. E por fim, mas não menos importante, como é que me aguento no dia 1 a trabalhar, já que imagino que com toda esta correria para cima e para baixo, vou acabar de rastos.
Depois ainda penso que o cd que dá nome à tour e que os Muse vem apresentar em concerto está longe de ser dos melhores da banda... De qualquer das formas, Muse é Muse e eu ficava contente de os ver. Mas agora assim?

'Tá bonito isto 'tá...
Agora vou andar aqui a dar voltas ao miolo a ver como é que vou resolver isto. Sugestões, alguém?

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

1989 ou 20 anos depois


O Muro de Berlim ou o Muro da Vergonha, viu iniciada a sua construção a 13 de Agosto de 1961.
Faz hoje precisamente 20 anos que o símbolo da divisão da Alemanha e da Guerra Fria caiu quando na noite de 9 de Novembro de 1989 uma multidão de pessoas da parte leste da cidade avançou rumo aos postos fronteiriços que separavam os habitantes da zona leste de Berlim da liberdade vivida a ocidente.

Mas 20 anos depois ainda existem diferenças... Em Berlim, no mundo. Vale por isso a pena ouvir a peça radiofónica "Ossi/Wessi - 20 anos depois" da amiga Débora, a quem a Comissão Europeia atribui o Prémio Europeu para Jovens Jornalistas, sobre as diferenças que ainda existem no país.

Nesta data dedico este post ao meu avô, o alemão de 1,90m e que mal falava português. O homem que, de acordo com os meus pais, me transmitiu de alguma maneira a sua forma peculiar de comer ovos estrelados. O culpado pela minha adoração por comida alemã desde pequena [para grande horror do meu pai que da comida alemã só gosta mesmo das salsichas]. O homem que sonhou em voltar a ver o seu país unido novamente, mas que acabou por morrer meses antes do acontecimento que hoje se celebra.


U2 @ EMA 09 [Porta de Brandenburgo] - One/Magnificent

sábado, 7 de novembro de 2009

Agenda "Cultural"

Os velhotes sentados nos banquinhos e no muro. As pessoas em círculo em pé. No ar o intenso cheiro a flores. E a café. E a queijo [género queijo da serra, que não cheira mesmo a nada...]. E a carne. E a peixe... São 11h da manhã e estamos no mercado municipal.
O ambiente está propício para uma fantástico concerto, com tanto aroma no ar. No meio do círculo, duas colunas e de repente ouve-se a primeira batida e elas aparecem...
As Delycias.
Duas mulheres, salto alto, altíssimo. Vestido, muito curto e justo, preto e com tons arroxeados e muito, muito brilhante. E elas cantam... Oh, se cantam!

Afinal, quem precisa de Skunk Anansie, Massive Attack ou Muse quando se tem "As Delycias"?

Começar o Sábado assim, com tanta qualidade musical é castigo.
Imperdoável foi mesmo ter esquecido a máquina em casa e agora para minha infelicidade [e também vossa, confessem] não posso partilhar a maravilha que ouvi esta manhã. Mas a foto que encontrei na net diz tudo, ou quase.


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

EMA 09

Gosto de ver os prémios da MTV, não tanto pelos prémios mas pelas actuações. Os Prémios Europeus de Música da MTV foram ontem à noite em Berlim e eu que normalmente não me esqueço destas coisas, nem sequer me lembrei. Pois bem... Azar o meu.
De qualquer das formas aqui fica a abertura com um medley de músicas nomeadas para o prémio de melhor canção. E algumas ficaram melhor nesta versão que na original. :P [e o "Use Somebody" tinha de lá estar... bom gosto!]



Edit: O video que aqui tinha, alojado no youtube foi retirado. Encontrei o mesmo video noutro lado, e agora é a ver se ele se aguenta por aqui.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Simples, bonito e porque apeteceu partilhar.


Ansel Adams - Dogwood Blossoms

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Pérolas #6

Lembro-me de dançar esta música, muitas vezes na pré-primária e primária, mas não fazia ideia sequer que existia um video. Era demasiado pequena para me interessar por canais a passar videos e acho até que na altura a famosa MTV, que a minha irmã mais velha tanto via, ainda não se encontrava à nossa disposição...
Para vosso prazer, aqui deixo esta pequena pérola do ano de 1989.



Kaoma - Lambada

domingo, 1 de novembro de 2009

Inutilidades úteis

Desde a mudança de horário que passei a acordar cedo de manhã, penso que por culpa da claridade [mesmo com estores fechados]. Mas estes últimos 2/3 dias tem sido demais!
Adormeço lá para as 4h da manhã e às 9h já estou com a pestana aberta incapaz de voltar a adormecer. É irritante, especialmente quando não se tem nada para fazer. Ou até se tem, mas as manhãs não costumam ser produtivas cá por estes lados. E hoje foi mais um desses dias de deitar tarde e acordar cedo.
Com as actividades domésticas já todas feitas [aproveitei ter acordado cedo ontem], fiquei sem saber o que fazer com o meu Sábado. Vai daí decidi inventar.

Perdi a manhã a ser obsessiva e a fazer um calendário/tabela bonita com os dias em que trabalho e depois de estar ao meu gosto ainda consegui começar um relatório antes da hora de almoço.
Depois andei de volta do relatório e quando me fartei decidi dedicar-me a mudar os sofás de sítio. Eles são desconfortáveis, mas há um extremamente desconfortável [onde me costumo sentar] e outro apenas desconfortável, assim agora já estou menos desconfortavelmente instalada. Não contente com isso e porque o relatório já aborrecia, inventei mais um bocado. Fui pesquisar artigos científicos sobre diferentes temas que me interessam. E para aqui tenho andado entretida a lê-los até agora, quando me lembrei de vir escrever este post nada interessante, tal como o meu dia.
Como banda sonora para companhia, Antena3 ao Sábado à noite. Sempre recomendável.

Enfim, as coisas que uma pessoa faz quando está aborrecida...

sábado, 31 de outubro de 2009

Montanha russa

Acordei cedo e aparentemente inspirada para ouvir Goldfrapp. Entretanto descobri que existia um video para esta música, que gosto bastante [a música].
Quem quer dar uma voltinha nesta montanha russa?



Goldfrapp - Twist


Bom fim de semana!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Clubbed to death

Gosto bastante desta música, mas raramente me lembro que a tenho para aqui. Hoje calhou em ir dar com ela. Espero que gostem. ;)


Rob Dougan - Clubbed to death ( Kurayamino Variation)


Rob Dougan, também conhecido por Rob D, nasceu no ano de 1969, em Sydney, Austrália. É um compositor que mistura vários géneros e tipos de sonoridades. Música orquestrada, onde encontramos elementos de trip hop, vocais blues, ritmos bem conseguidos, conjugados com melodias sensuais e um pouco sombrias, o seu trabalho é direccionado à música electrónica. Rob Dougan ficou mundialmente famoso, graças ao seu single “Clubbed to Death (Kurayamino variation)” de 1995, mas foi somente popularizado em 1999 quando utilizado na banda sonora do filme Matrix. O single foi lançado no seu álbum de estreia intitulado Furious Angels (2001), sete anos após ter sido composto (o single).

O subtítulo da música, "Kurayamino variation" é japonês para escuridão (暗闇). A música é uma versão remistura por Dougan num estilo trágico, inspirado por escritores japoneses como Yukio Mishima ou Yasunari Kawabata.

O piano e as cordas na introdução são excertos da primeira variação de Enigma Variations de Edward Elgar.
As cordas na abertura são de "Jupiter" da obra The Planets de Gustav Holst, remisturada ao longo da música num tom abaixo de forma a enquadrar-se na existente harmonia.
A parte clássica desta música é construída à volta de "Prelude No. 4 em E-minor" (de Preludes, opus 28) de Chopin.

A versão original da música tem 7.30 minutos, mas a versão do videoclip ficou reduzida a 3.29 minutos.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Breathe me

O que uma pessoa se lembra, apesar de com um ligeira ironia à mistura...



E já tinha dito que gosto mesmo da música?

Memórias

É triste ver como certas pessoas insistem em associar aspectos negativos a boas memórias e bons momentos depois de estes terem terminado. Seja por incapacidade ou falta de vontade de ver o positivo que existiu.

É triste... E cansativo.

E não existe depois compreensão quando se tenta destruir memórias, quando memórias é tudo o que nos resta.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Alguém importante


Teimosa. Parva, mas com piada. Divertida. Introvertida, mas também extrovertida. Atenta. Esquecida, mas só de vez em quando. Intensa. Musical. Carinhosa. Determinada, mas nem sempre. Espiritual. Escorpião. Amiga. E muito mais...


Hoje é o teu dia. Parabéns!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

tua alma estremecia
em meio à música de ontem,
o horizonte era ritmo e sol.

hoje é um dia suspenso,
assombra-te o silêncio,
a ausência de gestos,
o chumbo dos dias,
o lugar comum.

só o que tens são palavras,
a alma escapou-te.

Silvia Chueire - Hoje

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

"Senaita"

Ia morrendo de riso quando no meio daquilo se saiem com a "senaita". Palavra tãaao bonita [brejeira mesmo] que já não ouvia há nem sei bem quanto tempo. Há muito mesmo. E por isso, dedico o post a essa bela palavra.

Momentos cómicos. Didácticos. Sérios. Para todos os gostos.

São José Correia e o seu vestido com a racha ao lado...
Confesso que essa imagem dificultou um pouco a concentração. Não tenho culpa de a achar assim algo perto do maravilhoso. E aquela voz... Bem, mas se a racha e a perna a espreitar de vez em quando dificultaram a concentração, o que dizer do momento em que ela se deita, rasteja, rebola pelo palco? Adeus concentração. Fiquei fixada nos seus movimentos e deixei de conseguir prestar atenção ao que dizia. Mas também sei que não fui a única assim. E a culpa é da imaginação fértil.

O problema de costas de Ana Brito e Cunha...
Bela elasticidade aquela! Se andasse naquelas andanças ficava boa era para ir directamente para o endireita ou algo do género.

Guida Maria e os diferentes tipo de orgasmos e gemidos...
Muito bom e com muito riso. Mais ainda quando a própria perdeu a concentração e começou também a rir. E o que dizer do senhor [ou terá sido senhora?] que umas quantas filas à nossa frente até roncou de tanto rir e que nos pôs de novo às gargalhadas. Só tenho pena mesmo que esse monólogo não tivesse sido da São José... Aliás, por mim agora, quero é os Monólogos só com a São José Correia! Que acham? Bela ideia não?!

Para quem quer relembrar alguns momentos, aqui.
Numa palavra apenas, adorei! E por mim voltava já hoje para rever a peça.


"Passarinhas de todo o mundo, uni-vos!"

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Sorte dos diabos


Queriamos muito, mas mesmo muito ir ver.
E depois de descobrirmos que o único dia já estava esgotado, somos informadas que existe mais uma data, mas que esta também se encontra esgotada... Caiu-nos tudo ao chão.

Mas como todas as diabinhas tem sorte lá conseguimos arranjar bilhete, mesmo que um pouco mais caro... Afinal, os bilhetes online hão-de servir para alguma coisa!


E finalmente... Vamos ver hoje à noite. Estava difícil!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Relaxante

Na rua, o céu cinzento e a chuva vai caindo, faz vento e está ligeiramente frio.

Dentro de casa, silêncio. Estendida no sofá, manta em cima das pernas, escuto a chuva lá fora enquanto leio um livro.

Sabe bem.

domingo, 18 de outubro de 2009

O mundo ao contrário

Depois de mais um dia de trabalho, quando hoje cheguei a casa, literalmente deixei-me cair em cima do sofá e pensei para comigo:
"Não posso acreditar que amanhã é Segunda-feira. Finalmente!"

E depois ri-me da ironia... Enquanto o resto do mundo se queixa do dia de amanhã, eu cá não podia estar mais feliz.

O meu "fim de semana" fora de horas começa agora. Confesso que é muito estranho isto assim, mas de qualquer das formas...
Viva o descanso!

E a quem não anda ao contrário como eu... Espero que tenham aproveitado o fim de semana com muito descanso e/ou diversão. Boa semana a tod@s.

sábado, 17 de outubro de 2009

Impertinência

Detesto moscas e não vejo qualquer tipo de utilidade/função do raio dos bichos no que diz respeito ao equilibrio natural das coisas.

E depois de um dia de trabalho que me deixa de rastos, começo a perder a paciência e a parecer uma criancinha porque nem em casa tenho sossego. Estou para aqui estendida no sofá meio acordada, meio a dormir e a ver se relaxo e agora é vez das moscas me chatearem o juízo. Uma pessoa não tem descanso... Irra!

Vão lá morrer longe! Coisas mais irritantes!


Acho que hoje vou para a cama com as galinhas...
Ou então , para não variar, mais logo dá-me a despertina.

Agradável

Estava eu para aqui a pensar que ia aproveitar para ir para a cama, adormecer com o som do mar lá ao longe e ter uma noite extremamente relaxante e agradável quando... Os gatos da casa em frente começam num miar louco.

Quero ver agora como vou adormecer com a sinfonia que para aqui vai... Melhor ainda, como é que amanhã vou ser capaz de acordar para ir trabalhar.

E a isto se chama falar antes do tempo!

Bom fim de semanaa tod@s e sem sinfonia felina, espero.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Sofá

Dois exemplos:
Algures na semana passada ou num outro dia qualquer que já não me lembro, fiquei a ver uma série no computador noite dentro e entretanto adormeci estendida no sofá sem ver naturalmente o fim do episódio. Acordei lá para as 4h da manhã e tive capacidade suficiente para desligar o pc, puxar a manta que aqui tenho para me tapar e continuar a dormir. Voltei a acordar já às 8h da manhã e aí sim, agarrei em mim e arrastei-me para a cama com uma brutal dor de costas.
Ontem estava também a ver uma série na tv quando veio o intervalo. Sem dar por isso, deixei os olhos fecharem e adormeci por breves segundos, apenas para acordar sobressaltada a pensar que não podia adormecer no sofá. Levantei-me e fui então para a cama.

Nada disto pode parecer estranho, mas a verdade é que o é. Porquê? Ora deixa cá ver...

Comecemos pelo facto de o sofá ser extremamente desconfortável, logo não propício para uma pessoa dormir. Analisando ainda mais em profundidade a questão do sofá... Em casa dos meus pais em que realmente existem sofás bem confortáveis, ainda está para vir o dia [ou noite neste caso] em que me deixo adormecer e passo a noite por lá estendida.
Depois pensemos que me tenho deixado dormir no sofá, ou estado bem perto disso, lá para a 1h e tal da manhã, o que de acordo com os meus horários habituais é coisa rara e nunca vista. Não, não é porque por norma deito-me sempre mais tarde do que isso [o que até costuma ser verdade]. Mas há dias em que vou dormir mais cedo também. É estranho porque para me deixar adormecer no sofá tenho de estar completamente de rastos, o que a essas horas é algo raro em mim.
E por último, é estranho porque para adormecer no sofá significa que estou a ver algo, seja na televisão ou computador, o que implica som e as luzes ligadas. O que são dois factores que por si só não me deixam dormir. Quanto mais os dois em conjunto.

Mas a verdade é que tem acontecido, ou estado muito perto disso. O que me leva a chegar à conclusão que ou ando muito cansada e não faço ideia porquê. Ou então fui picada pela mosca do sono e não dei por nada. Estou em apostar mais na segunda hipótese. :P

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Concentração

Lauren Bentley - Crimson Olive Ivory

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Pensamento do dia

Há gente mesmo muito chata... E o meu senhorio é uma delas.

Qualquer dia mudo a campainha para modo não tocar e deixo de acordar com o homem a tocar à porta. Especialmente por ser daquelas pessoas que se "esquecem" do dedo na campainha de cada vez que tocam...

sábado, 10 de outubro de 2009

Não se faz!

Note-se a seguinte situação:

Exactamente a semana passada, mais precisamente já Sábado de manhã vinda da Lesboa, vi o amanhecer pela janela. E às 7h da manhã já havia bastante claridade na rua.
Ontem à noite, fui-me deitar e com medo de esta manhã não acordar, não fechei completamente o estore para deixar a claridade entrar. Quando às 7h o despertador tocou e abri os olhos, o que vejo? Escuro. Pensei cá com os meus botões que devia era ter me enganado nas horas a que pus o despertador a tocar, por isso voltei a olhar... Mas não, eram mesmo 7h da manhã e estava escuro lá fora. Mais precisamente, havia só um minimo de claridade no horizonte. E com ar de parva lá me arranjei para ir trabalhar enquanto pensava que assim só apetece é voltar para a cama.

"Ah e tal, não gosto muito do Verão. Sou mais pessoa de Inverno."
Pois sim! Esqueci-me foi de um pequeno pormenor - Os dias ficam mais curtos.

Levitação

A tod@s @s Sherlock Holmes deste nosso país...

Procuram-se teorias sobre levitação aqui.

Ide, ide ver! E deixem o vosso contributo para o futuro do conhecimento da humanidade.

Foto dali

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Até 6


1, 2, 3, 4, 5, 6....
Vou contando obsessivamente as linhas e pontos na parede deixadas pela sombra do estore.

1, 2, 3, 4, 5, 6...
Viro-me para a parede e tento descortinar a forma do armário e mesa de cabeceira na escuridão do quarto. Nada de interessante. Fecho os olhos.

O sino da igreja toca lá ao longe. Não é assim tão longe quanto isso, mas parece mesmo aqui ao pé. Agora um cão, esse sim bem longe. Nada... Silêncio. Zumbido nos ouvidos. É do quê? Agora é o galo, não sei de onde. De volta, silêncio.

1, 2, 3, 4, 5, 6...
Volto a fechar os olhos, viro-me na cama e enrolo ainda mais do que o habitual nos lençóis. Não tarda muito tenho a cama toda desfeita... Aninho-me nos lençóis o mais possível, mas o que procuro não está lá. Gostava que o tempo tivesse parado naquela manhã...

1, 2, 3, 4, 5, 6...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Nota II

Vinha no carro a ouvir isto à pouco... De tanto dar na rádio enjoei, mas com umas devidas alterações, parece-me bastante apropriado.

"... you say we need to talk
He walks you say sit down it's just a talk
He smiles politely back at you
You stare politely right on through
Some sort of window to your right
As he goes left and you stay right
Between the lines of fear and blame
And you begin to wonder why you came
(...)
Let him know that you know best
Cause after all you do know best
Try to slip past his defense
Without granting innocence
Lay down a list of what is wrong
The things you've told him all along
And I pray to God he hears you
(...)
and grant him one last choice
Drive until you lose the road
Or break with the ones you've followed
He will do one of two things
He will admit to everything
Or he'll say he's just not the same
And you'll begin to wonder why you came..."

The Fray - How to save a life

Nota I



terça-feira, 6 de outubro de 2009

Paranóia

Continuo com uma voz "bonita" e tosse, que piora de cada vez que me lembro de respirar pela boca, o que acontece frequentemente considerando o entupimento nasal. Mas como já me sinto melhor e de vez em quando até consigo respirar pelo nariz, fui hoje às compras que estava a precisar.

Depois das compras feitas dirijo-me à caixa para pagar. Estou eu sossegadamente na fila quando subitamente espirro e de seguida dá-me um valente ataque de tosse, que só piora de cada vez que tento respirar.
Bem que podia ter para ali morrido de falta de ar [por momentos pareceu-me bastante provável], porque tanto a senhora da caixa como a senhora que estava na fila atrás de mim, quando me viram começar a tossir deram literalmente um passo atrás e ficaram de olhos pregados em mim, com ar ligeiramente assustado. Depois de ter recuperado o fôlego sorri-lhes, pedi desculpa e informei que estava apenas constipada. E elas recuperaram um pouco a compustura.

Já em casa, o senhorio toca à porta [muito gosta ele de me vir chatear..] Fui ver o que ele queria, mas bastou-me apenas cumprimentá-lo para me dar novo ataque de tosse. E ele posto isto informou-me que voltaria noutro dia, quando já não estivesse doente e foi-se embora. Ao menos não tive de aturá-lo!

Pergunto-me se isto é tudo paranóia à conta da famosa gripe... É que haja paciência senhores! E não, não tenho gripe. Nem A, nem B, ou qualquer outra letra que queiram escolher.

Noutras notícias... Andava farta de ouvir esta música na rádio, mas não havia meio de descobrir de quem era.
Hoje finalmente encontrei-a e aqui está ela!



Teratron - Don't Rush That

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Boas vibrações

Saborosos hamburgueres. Lesboa. Rever algumas pessoas, conhecer outras. O homem que levita. Música, muita música. Operação stop. Milagre. Ver o nascer do sol e apanhar a brisa matinal. Deitar de manhã.
Acordar tarde. Passeio a arrastar os pés de cansaço. Esquecer a máquina fotográfica. Bairro Alto. Noori Sushi. Baixa. Metro à noite. Centro LGBT. Alcântara e docas. Vista debaixo da ponte para a outra margem. Sem palavras. Cachorro quente da barraca. Cansaço e regresso a casa. Demorar séculos para adormecer. Dormir pouco e ressonar por já ser difícil respirar.
Acordar a horas normais/cedo. Decathlon. Belém. Starbucks. Feira de velharias. Banco do jardim. Mosteiro dos Jerónimos a correr. Marginal com nevoeiro. Cascais e a baía. São Bento. Fã do Noori Sushi. Chiado. Café em Ourique.

Estas poucas palavras são a melhor forma de descrever o fim de semana pela capital. Estamos de regresso e voltei com brinde...
Uma bela constipação que entretanto só piora porque a sinusite decidiu atacar de novo. É "agradável" ser incapaz de respirar em condições... Baah!

Obrigada pela excelente companhia. Foi um prazer conhecer-vos.



Black Eyed Peas - I Gotta Feeling

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Quem pode, pode!

Este fim de semana, que já é prolongado de si, começa ainda mais cedo cá por estes lados.


Esta noite é dia de Alcoolização dos Perús. A última grande noite de festa dedicado aos caloiros e o meu regresso às festas académicas, portanto. Depois descansa-se que 6ªfeira à tarde é dia de viagem para Lisboa e à noite voltinha na Lesboa Party. No Sábado também se preve mais festa e Domingo, dia de descanso para todos por norma, regressa-se ao sul do país.


E é este o plano de festas para os próximos dias. 'Bora lá? Ou então o grande clássico: Vamos nessa, Vanessa?

Bom fim de semana a tod@s!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Preguiça e saudades

Acordo de manhã, parecia que ia chover e tinha frio. Agora faz sol e pelo menos da vista que tenho aqui da janela, não se vê nem uma única nuvem no céu. Dormi as 8 horas que é suposto, coisa rara em mim, mas ultimamente assim tem sido. Não me posso queixar por isso.

Agora estou para aqui estendida, computador à frente a tentar decidir se trabalho ou não. Dói-me a cabeça [culpa do tempo] e estou com uma monumental preguiça. Acho que se me deitasse agora e fechasse os olhos dormia. Começo a estar tentada... Depois logo à noite é que é um problema para me deixar dormir.
Fico-me pela música para combater o silêncio/sossego por estes lados a ver se ganho um pouco de energia.

Entretanto penso nas saudades que tenho da minha Matilde e da pequena Pantufa...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Vícios


Tenho passado a maior parte dos dias em casa agarrada ao computador. Quando chega a noite, desligo o computador e vejo séries. E como grande viciada que sou, não dou pelas horas a passarem e de repente quando noto já é muito tarde e mal consigo ter os olhos abertos.


E para mal dos meus pecados [ou não] a semana passada foi semana de estreias de novas temporadas lá do outro lado do oceano. Prevejo portanto muitas horas de entretenimento pela frente, com os meus quatro vícios noite dentro... Não que me importe!















Da janela da sala


E meia volta perco-me a ver os ramos a mexerem.

sábado, 26 de setembro de 2009

Sons e cheiros

Ontem à tarde fui para a rua passear. Estava um dia relativamente quente até e não me recordo de ter visto nuvens no céu. Ao início da noite, também não me recordo de as ter visto.

Mas esta manhã acordei com o som de água a correr. Ainda meio a dormir fiquei a pensar o que seria. Aos poucos fui despertando e apercebi-me do cheiro da terra molhada/chuva. O som da água a correr continuava. Pensei em chuva, mas não havia nuvens no céu no dia anterior. Não era possível portanto.

Deixei-me estar estendida na cama ainda a ver se punha o cérebro a funcionar e percebia de onde vinha afinal o som da água a correr. Já tinha excluído a chuva do meu pensamento. Mais uns minutos, levantei-me fui abrir o estore e o que vejo?
Está a chover.

Fiquei assim espantada já que ontem não me parecia de todo que pudesse chover. E depois tratei de abrir as janelas para sentir o maravilhoso cheiro da chuva e ouvi-la. Não há mais nenhum som neste momento para além da chuva.
Vai caindo num ritmo lento, levemente. Sabe bem.

Agora vou ali por o nariz fora da janela para cheirar ainda melhor.