Carl Orff (Carmina Burana) - O Fortuna
Carl Orff, um dos mais destacados compositores do século XX, inspirou-se numa colecção única de poemas, textos e manuscritos dos clérigos medievais e estudantes errantes, que foi encontrada num mosteiro da Baviera, no início do século XIII, para compor Carmina Burana. Os poemas, escritos na sua maioria em latim, incluem canções de amor, de taberna, sátiras e canções estudantis que fazem o elogio dos prazeres carnais e da vida desregrada. A primeira apresentação de “Carmina Burana” teve lugar na Ópera de Frankfurt, em Junho de 1937, com enorme sucesso.
Esta obra tem como símbolo a roda da fortuna que gira eternamente, trazendo alternadamente boa e má sorte. É uma parábola da vida humana em constante mudança. Esta obra revelou o significado do todo: só o Desejo e o Amor podem capacitar o Homem a viver, lutar e crer.
Esta obra tem como símbolo a roda da fortuna que gira eternamente, trazendo alternadamente boa e má sorte. É uma parábola da vida humana em constante mudança. Esta obra revelou o significado do todo: só o Desejo e o Amor podem capacitar o Homem a viver, lutar e crer.
Ó Fortuna/ és como a Lua/ mutável,/ sempre aumentas/ e diminuis;/ a detestável vida/ ora escurece/ e ora clareia/ por brincadeira a mente;/ miséria,/ poder,/ ela os funde como gelo.
Sorte monstruosa/ e vazia,/ tu – roda volúvel –/ és má,/ vã é a felicidade/ sempre dissolúvel/ nebulosa/ e velada/ também a mim contagias;/ agora por brincadeira/ o dorso nu /entrego à tua perversidade.
A sorte na saúde/ e virtude/ agora me é contrária./ dá/ e tira/ mantendo sempre escravizado./ nesta hora/ sem demora/ tange a corda vibrante;/ porque a sorte/ abate o forte,/ chorai todos comigo!
Esta música consegue-me arrepiar sempre que a oiço...
1 comentário:
Já somos duas.
Adoro mesmo!
Abraço
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