Sábado. Um pouco antes das 8h da manhã.
Acordei com um "toc, toc, toc" na porta, que já vinha a ouvir à não sei quanto tempo no mundo dos sonhos. Mais uma vez- toc, toc, toc. Olhei para o relógio e vejo que nem 8h da manhã são. Espero mais um pouco deitada na cama, a ver se quem quer que seja que está a bater à porta pára.
Toc, Toc, Toc. Consigo perceber que não estão a bater à minha porta, mas oiço como se fosse mesmo aqui ao lado. Mais uma vez, toc toc toc. Começo a ficar irritada, pelo barulho e mais ainda quando percebo que isto só pode ser mais uma cena dos tais queridos vizinhos que tenho.
Levanto-me e abro a porta de casa. Fico à escuta, mas pararam. Espero mais um bocado e recomeça. Desta vez, mudou para um bater mais forte - pum pum pum "Abre a porta!" Fico à espera que quem quer que seja que esteja dentro de casa abra a porta à mulher, mas nada. E ela volta a bater. Do outro lado não há resposta. Ela bate mais uma vez e eu passo-me.
Com muito pouca calma e uns quantos "foda-se" à mistura, ensinei a senhora a fazer uso da campainha de casa, em vez de andar aos murros à porta e expliquei-lhe que para a próxima ligo directamente para a GNR. E com isto, o senhor seu esposo, imediatamente abriu-lhe a porta de casa. De dentro de casa, desde então não se ouviu nem mais um pio.
Irritada, por estas cenas serem constantes já não consegui voltar para a cama.
Já disse que tenho um péssimo humor quando sou acordada com merdas destas?
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