terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Escuro


Ontem cheguei a casa para descobrir que não tinha luz. E assim fiquei o resto da noite até me ir deitar.

Quando era mais pequena e morava em casa dos meus pais, era frequente no Inverno, especialmente em dias de trovoada ou muito vento, ficar sem luz em casa. Adorava essas noites, com as velas acesas e de roda da lareira. Com uma vela ao pé, agarrava num livro para ler ou entretinha-me a escrever num caderno qualquer e assim passava a minha noite.

Ontem tentei fazer o mesmo, mas parece que a minha visão já não é o que era, porque com a vela ao lado abri o livro e não consegui ler uma linha que fosse. Valeu o computador, para me entreter a ver séries até o sono chegar.

3 comentários:

Paula Baltazar Martins disse...

Estamos tão habituados a viver em função da luz que quando falta é o desespero. Há uns tempos também ficámos sem luz, primeiro até achamos graça estramos à luz de velas, mas umas horas depois já estávamos desesperadas. O mais engraçado é que reparámos que os vizinhos também deviam de estar em desespero porque estava tudo à janela :P

Laura disse...

Isto tem piada, parece que afinal já não sou a única cota :P

Papoila e Orquídea disse...

A última vez que experienciei uma coisa assim foi em pleno hospital de santa maria perto das 21h da noite. Foi assustador.

Com isso voou toda a imagem perfeita e confortável que, como tu, tinha guardado da minha infância nos dias em que não havia electricidade. Do cheiro a vela e de mim, escondida com a minha irmã, debaixo da secretária do meu pai.

Tesouros!

Um beijinho =)