Por n motivos esta foi a minha casa durante bastante tempo... Mas neste momento não confio nela.
Irei mantê-la e quem quiser relembrar o que por aqui escrevi está sempre à vontade para visitar. Irei procurar nova localização, porque apesar de ter andado meio desaparecida daqui, gosto deste canto. Regressarei noutro ponto desta blogosfera. Assim que houver mais novidades postarei aqui, mas por principio ou quem me gosta de ler terá de enviar mail a solicitar o novo endereço ou então, encontrar-me-á por ai, por acaso.
Beijinhos a tod@s. Tem sido um enorme prazer.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
"Estás linda hoje.
Dizes sempre isso - repreendes-me.
Mas pior, não acreditas.
Explicar-te-ei então, na esperança,
Não de que acredites, mas apenas de que não me repreendas mais.
Quem ama não merece, não merece repreensões.
Quem ama merece castigo – que seja amar ainda mais –
Mas não repreensões.
Repreenda-se as crianças, que não o repitam, que se tornem melhores.
Não se repreenda quem ama.
Quem ama só erra por amor – e que doce erro de quem ama,
Que não merece repreensões.
Quem ama beija a felicidade que é beijar-te a ti.
Abraça a vida que dá por ti,
Não hesita o corpo que sonha em ti.
Estás linda amanhã.
Disseste o mesmo ontem - repreendes-me.
Quem ama repete o seu amor.
Não me ames, vai-me amando.
Não me ames amanhã, vai-me amando desde hoje, desde agora.
Amanhã não se ama, apenas se pensa no amor.
Chega o amanhã e estás linda hoje.
Dirás sempre o mesmo - repreendes-me.
E quem ama diz sempre o mesmo
E não merece repreensões.
Repreenda-se quem não repete o seu amor,
Quem não ama vezes sem conta,
Quem não diz estás linda hoje, ontem e amanhã.
Que não se deixe amar quem não acha que estás linda hoje,
Pois hoje estás linda. E repreendes-me.
Não me repreendas, não se repreende quem ama.
E eu amo-te."
Dizes sempre isso - repreendes-me.
Mas pior, não acreditas.
Explicar-te-ei então, na esperança,
Não de que acredites, mas apenas de que não me repreendas mais.
Quem ama não merece, não merece repreensões.
Quem ama merece castigo – que seja amar ainda mais –
Mas não repreensões.
Repreenda-se as crianças, que não o repitam, que se tornem melhores.
Não se repreenda quem ama.
Quem ama só erra por amor – e que doce erro de quem ama,
Que não merece repreensões.
Quem ama beija a felicidade que é beijar-te a ti.
Abraça a vida que dá por ti,
Não hesita o corpo que sonha em ti.
Estás linda amanhã.
Disseste o mesmo ontem - repreendes-me.
Quem ama repete o seu amor.
Não me ames, vai-me amando.
Não me ames amanhã, vai-me amando desde hoje, desde agora.
Amanhã não se ama, apenas se pensa no amor.
Chega o amanhã e estás linda hoje.
Dirás sempre o mesmo - repreendes-me.
E quem ama diz sempre o mesmo
E não merece repreensões.
Repreenda-se quem não repete o seu amor,
Quem não ama vezes sem conta,
Quem não diz estás linda hoje, ontem e amanhã.
Que não se deixe amar quem não acha que estás linda hoje,
Pois hoje estás linda. E repreendes-me.
Não me repreendas, não se repreende quem ama.
E eu amo-te."
terça-feira, 24 de abril de 2012
Boca grande
Que nervos que me dá! Que nervos!
Sei que quando se escreve por aqui, ou qualquer outro sitio da world wide web não posso ter qualquer expectativa de privacidade. E juro, juro que não tenho.
Procuro escrever no semi anonimato aqui, o que me apetecer. E noutros lados, sem anonimato, mas com o mínimo de privacidade... Algo do género, vê quem eu quero e está ligado a mim nesta "teia".
Até porque existem declarações de privacidade por algum motivo.
Portanto dá-me nervos. Dá-me calores. Dá-me... Eu sei lá, saber que escrevo coisas, partilho pensamentos, seja em forma de desabafo, fotografia, música ou poema e alguém, que só assim por acaso me é próximo, vai e agarra neles e vai mostrá-los a outro alguém, que também só assim por acaso não se fala comigo.
Para quê? Depois fala em confiança...
Se eu quisesse partilhar com alguém em particular, eu agarrava neles e partilhava com determinada pessoa. Não o fazendo, é porque não o quero. E se determinada pessoa não se dá comigo, não tem de saber da minha vida. Ainda para mais quando foi essa determinada pessoa que decidiu não querer saber nada.
Portanto não tem de saber. E é um pedido que já foi feito quinhentas vezes. E quinhentas vezes respondido que não era nada partilhado. E que não sabia. Para quinhentas vezes depois eu vir a saber que sabe e é partilhado. Sempre pela mesma pessoa. Sempre quem me responde que não partilha. Sempre por quem me pede confiança.
AAAAAAAHHHHHHHHHHH!
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Petição "Legislação e Parentalidade por Casais do Mesmo Sexo em Portugal"
Se já assinaste a Petição “Legislação e Parentalidade por Casais do Mesmo Sexo em Portugal” emhttp://www.thepetitionsite.com/1/parentalidade-pma-e-adopcao/ e ainda assim desejas enviar o texto da petição ou um texto personalizado ao Sr. Primeiro Ministro e aos(às) Senhore(a)s Deputado(a)s da Assembleia da República sobre este assunto, apresentamos a formar de o fazeres:
Primeiro-Ministro
Grupos Parlamentares
Enviar email direto para:
Deputado(a)s da Assembleia da República
Clicar no perfil do/a deputado/a que deseja contactar e enviar email pelo site do Parlamento:
Contamos com o teu apoio e colaboração por um Portugal com mais igualdade e proteção para todas as famílias e crianças!
Exmo. Sr. Primeiro-Ministro de Portugal,
Exmo(a). Senhor(a) Deputado(a),
Enquanto cidadã portuguesa/cidadão português gostaria de apelar à aprovação dos três projetos-lei do Bloco de Esquerda e do projeto-lei da Juventude Socialista, respeitantes à Procriação Medicamente Assistida, à Maternidade de Substituição, ao Registo Civil e Direitos Parentais e à Lei da Adoção:
No que diz respeito às alterações à Lei da Procriação Medicamente Assistida a lei atual apresenta uma discriminação grave das mulheres solteiras, em união de facto ou casadas com outra mulher. À luz dos dados científicos e de instituições entendidas na matéria da parentalidade não há razões sustentadas para a existência destas barreiras. Aliás, esta discriminação na lei constitui por si adicionalmente um sério obstáculo à liberdade individual de escolha do método de procriação de todas as mulheres, já que a atual lei não se limita a restringir o recurso (subsidiado) a este tipo de tratamentos no Serviço Nacional de Saúde, mas impede também clínicas privadas de prestarem o referido tratamento, por escolha da mulher, se solteira, ou de um casal de duas mulheres, se assim desejarem, mesmo sem situação de infertilidade. Estes casos não seriam comparticipados pelo Estado e, por isso, não envolveriam custos se não para as próprias beneficiárias diretas. Ainda assim a atual lei não o permite, estando contida nela, de forma perplexa, a decisão de quem pode ou não pode recorrer a estes tratamentos médicos, seja no público ou no privado. O mesmo acontecerá se se legislar a maternidade de substituição e esta for limitada a pessoas inférteis, casadas ou em união de facto com alguém de sexo diferente. Esta lei discriminatória não impede na realidade que um número de pessoas solteiras e de casais do mesmo sexo recorram a estas técnicas, de modo efetivo. Cria sim uma desigualdade social, porque só as pessoas solteiras ou os casais do mesmo sexo com maiores recursos têm meios financeiros para ir ao estrangeiro fazê-lo. Cria sim uma perda financeira para a economia portuguesa, inclusive de impostos para o Estado, de serviços que poderiam ser prestados e pagos em Portugal. Em última instância cria uma barreira ao fomento da natalidade, algo reconhecidamente importante aumentar em Portugal.
Por outro lado, urge também garantir os Direitos Parentais no Registo Civil do segundo elemento do casal, quando do mesmo sexo, no caso da procriação medicamente assistida, da adoção e do apadrinhamento civil. Falamos aliás de situações que já existem e necessitam de ser acauteladas em benefício das próprias crianças. Muitas e muitos de nós temos amigos ou conhecidos em união de facto ou casados com alguém do mesmo sexo com filhos provenientes de adoções anteriores, enquanto pessoas solteiras, ou por recurso à inseminação artificial ou até mesmo à maternidade de substituição no estrangeiro. Acontece que estas crianças são criadas por dois adultos, mas um desses adultos não vê asseguradas as condições para melhor exercer os seus deveres e responsabilidades parentais, nem as crianças se encontram protegidas, por não existir garante da sua manutenção no que resta da estrutura familiar (ou seja, a figura parental adotiva sem direitos parentais), em caso de morte ou incapacidade da figura parental legal. Ocorre, neste último caso, uma dupla rutura no ambiente familiar que terá sempre efeitos muitos negativos no bem-estar e desenvolvimento da criança. Esta será porventura, por este motivo, a alteração legislativa mais premente no que toca a casais do mesmo sexo, aos seus direitos parentais e aos direitos das suas filhas e dos seus filhos.
Por fim, apelo-lhe que vote favoravelmente o projeto-lei referente à Adoção por Casais do Mesmo Sexo. Em Portugal existem casais do mesmo sexo que preenchem todos os critérios e requisitos para adoção e desejam uma oportunidade para oferecer uma vida melhor às muitas crianças por adotar e institucionalizadas. Um dos maiores contributos sociais que casais do mesmo sexo podem oferecer é criar e educar, como seus filhos, crianças geradas por outras pessoas que não o podem fazer. Infelizmente, por preconceito, a lei não o permite em prejuízo da felicidade de muitas crianças e futuros adultos, sem razão. A ideia errónea de que o desenvolvimento sócio-emocional da criança será afetado, tão presente no senso comum, é contrariada/contraposta por uma série de estudos sobre o tema e pela posição de uma série de autoridades em áreas, como por exemplo, da Psicologia, Pediatria e Assistência social, onde se incluem a Academia Americana de Pediatras, a Academia Americana de Psiquiatria Infantil e Adolescente, a Associação Americana de Psicologia, a Associação Americana de Psicanálise, a Associação Nacional de Assistentes Sociais (EUA), a Liga Americana pelo Bem-Estar da Criança, o Conselho Norte Americano sobre Crianças Adotáveis e a Associação Canadiana de Psicologia.
Por estes motivos e porque falamos da vida de pessoas, adultos e crianças, que existem e que necessitam de proteção para uma melhor qualidade de vida, uma vez que a lei atualmente é discriminatória e em vez de proteger quem precisa, muito pelo contrário, prejudica o seu bem-estar e felicidade, apelo ao/à senhor(a) deputado/a que vote favoravelmente os projetos-lei já referidos. Falamos de pessoas que, ao contrário do que o preconceito diz e ao contrário do que a invisibilidade da orientação afetivo-sexual permite muitas pessoas conjeturar, são como qualquer cidadã ou cidadão portugueses. Ou seja, são da mesma diversidade de capacidades e carácter que os demais. Estas são pessoas que merecem igualdade de tratamento, nomeadamente da parte do Estado. As suas filhas e os seus filhos merecem também encontrar salvaguardada a sua estrutura familiar. Por fim, tantas crianças por adotar merecem que se alargue as suas oportunidades de uma vida melhor.
Atenciosamente,
*Segundo citação de Pedro Delgado Alves, secretário-geral da JS, no jornal i de 6 de Janeiro 2012, no projeto a apresentar pela JS "Quem livremente queira recorrer à PMA pode fazê-lo, não sendo exigido o diagnóstico de infertilidade. E o estado civil também não deve ser relevante". A mesma notícia também afirma que uma das deputadas socialistas que deverá apoiar este projeto do líder da JS é Isabel Moreira.
Subscrever:
Mensagens (Atom)