... é simples, desligar. Dizer coisas boca fora, falar da importância e da presença da pessoa na nossa vida, e uns tempos mais à frente, dizer e sentir o oposto. É normal. É esperado. É simples!
A simplicidade salta janela fora quando o que dizemos envolve o outro. E não é porque o outro é complicado. O tempo passa, sentimentos evoluem.. Para maior ou menor aproximação.
Mas talvez o outro não esteja no grau de distanciamento que estamos. E talvez nunca tenha querido esse distanciamento. E a simplicidade foi com os porcos. Porque o outro ainda continua a tentar. Talvez fruto de um certo autismo. Ou o autismo é nosso.
Estranho é que, de uma grande aproximação, passamos para um não querer saber o que o outro poderá sentir. Porque para nós é simples. E o que pensamos, vale sempre mais do que o que o outro pensa. E nem queremos lá muito saber, o que pensa o outro. Não é o que nós pensamos e isso é portanto, problema e complicação dele.
Não interessa o que dissemos. Não interessa nada do que está para trás. Interessa o agora. E agora, não estamos interessados.
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Simples, uma merda!
[as amizades estimam-se e não tomadas como garantidas]